domingo, 26 de maio de 2013

CAMPANHA DE ESCLARECIMENTO SOBRE DOR OROFACIAL E DISFUNÇÃO TEMPORO-MANDIBULAR.


Dor Orofacial

Você tem dor frequente (crônica) na boca, face, cabeça ou pescoço?

A dor faz parte de um sistema de alarme do nosso organismo, que nos avisa quando algo está errado. Pode ser de curta (aguda) ou longa duração (crônica). Geralmente as dores agudas são facilmente identificadas e tratadas, o que nem sempre ocorre com as dores crônicas.

O que é ATM?

ATM significa articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio. Portanto temos duas ATM, cada uma localizada na região anterior à orelha. Elas participam dos movimentos mandibulares por meio da ação de diversos músculos da face, da cabeça e do pescoço, permitindo os movimentos de abertura e fechamento da boca como também os complexos movimentos mandibulares que são realizados durante mastigação, deglutição, fala etc.

O que é Disfunção Temporo-Mandibular (DTM)?

DTM é um termo genérico que se refere a anormalidades dos músculos da mastigação, da ATM, ou de ambos, as quais causam disfunção na mandíbula. Uma das queixas mais frequentes das DTM é dor que pode ser em face, ouvido, fundo dos olhos, cabeça ou pescoço. Ela afeta milhares de pessoas, de qualquer idade, sexo ou raça, embora acometa principalmente mulheres na idade adulta. Pode estar presente quando houver alguns dos seguintes sintomas:

Sintomas
·         Dificuldade ou limitação para abrir, fechar ou movimentar a boca.
·         Dor associada a ruído durante os movimentos da mandíbula ( abrir, fechar, falar, mastigar, etc).
·         Travamento de boca, seja impedindo sua abertura, fechamento ou movimento.
·         Dores na face e/ou na cabeça e/ou  pescoço.
·         Alterações dos movimentos da boca.
·         Cansaço facial ao acordar ou durante os movimentos da boca (falar, mastigar, cantar, abrir, fechar, etc).
·         Dor durante a mastigação, principalmente com alimentos que exigem mais esforço.
·         Dor de dente em que não se encontram causas convencionais, como cáries ou doenças gengivais.

Então entenda o que é Dor Orofacial

Dor Orofacial refere-se as dores originadas nas estruturas faciais. Portanto, existem múltiplas causas principais de Dor Orofacial: neurológicas, otorrinolaringológicas, oftalmológicas e odontológicas.

As causas odontológicas são muito frequentes e nem sempre investigadas. Entretanto, o cirurgião dentista é indispensável no processo de diagnóstico e tratamento de pacientes com essas queixas.

As causas odontológicas originam-se não só nos dentes e gengivas, mas também nos ossos maxilares, músculos da mastigação, nervos cranianos, língua e nas articulações temporomandibulares (ATM). Os estudos mostram que a dor de dente é a dor aguda mais comum das dores orofaciais, enquanto as Disfunções Temporomandibulares (DTM) são as causas mais comuns de dores crônicas orofaciais. Estudos epidemiológicos mostram que há uma grande incidência de DTM na população.
Lembre-se: DTM são os principais causas de dor crônica da face e de dor de cabeça crônica de origem facial.

Outras doenças que podem causar DTM

É de fundamental importância lembrar que DTM e dor na face também podem ser sintomas de doenças sistêmicas tais como: artrite reumatóide, fibromialgia, câncer e diabetes, entre outras.

Portanto, nas dores orofaciais em geral, mas particularmente naquelas que são persistentes ou que não melhoram com os tratamentos, é necessária uma investigação minuciosa, a fim de descartar a presença de outras doenças, algumas raras. Felizmente a maioria das DTM é de origem benigna, todavia, uma minoria pode ser de origem de tumores malignos ou devido a doenças graves, e não deveriam ser desprezadas.

Qual profissional deve procurar?

Disfunção Temporo-Mandbular e dor orofacial é uma especialidade da odontologia e portanto, o cirurgião dentista contribui e participa ativamente na avaliação de queixas de dor facial, dor de cabeça ou dor no pescoço. Dependendo da origem do problema, o tratamento pode ser exclusivamente de responsabilidade do cirurgião dentista ou multiprofissional.

Fatores Associados a DTM:
·         Apertamentodentário ou ranger os dentes (bruxismo)
·         Morder objetos
·         Roer unhas
·         Mascar chicletes
·         Má postura
·         Estresse emocional
·         Existência de dores crônicas em outras partes do organismo
·         Algumas DTM podem estar associadas a anormalidades no encaixe dos dentes

Como são feitos os tratamentos?

Os tratamentos variam de acordo como o tipo de dor orofacial e sua complexidade. Nas dores crônicas o tratamento pode ser prolongado, havendo abordagem pode ser prolongado, havendo necessidade de acompanhar o paciente. Assim a abordagem pode ser uni ou multidisciplinar. Eis alguns exemplos de opções terapêuticas:

·     Placas miorrelaxantes, que são aparelhos de uso bucal
·        Métodos de terapia física (calor, ultrassom, tens, etc)
·        Mudanças de hábitos
·        Acupuntura
·        Medicamentos e
·        Cirurgias em casos específicos

Os pacientes com dor crônica também podem apresentar alterações psicológicas ou psiquiátricas associadas, como depressão e ansiedade. Estas podem também exibir exigir tratamento especializado. O mesmo ocorre em relação a distúrbios do sono.

Quando além de DTM o paciente apresentar outras dores na região cabeça e pescoço, como enxaqueca ou cefaleia tipo-tensão, cervicalgias, todas elas devem ser adequadamente diagnosticadas  e tratadas para o controle total da dor.

Fonte: Conselho Regional de Odontologia de São Paulo
             Câmara Técnica de Disfunção Temporo-Mandibular e Dor Orofacial

sábado, 18 de maio de 2013


O QUE É CLAREAMENTO DENTAL?
O clareamento dental é um tratamento realizado pelo cirurgião-dentista para clarear os dentes naturais.
Os géis clareadores não agem em coroas (próteses) e restaurações.

QUANDO O CLAREAMENTO DENTAL É INDICADO?
O clareamento dental é um tratamento estético que pode ser indicado para as queixas de escurecimento dental. O escurecimento dos dentes pode acontecer pelo uso frequente de produtos e alimentos como: café, chá preto, vinho tinto e também do fumo. Os dentes podem ainda apresentar alterações de cor ou manchas devido a causas genéticas, em consequência de um traumatismo dentário, de um tratamento de canal, do uso de antibióticos como tetraciclina e seus derivados na fase de formação do dente e de restauração de amálgama de prata antigas.

CONDIÇÕES DESFAVORAVÉIS PARA O USO DOS AGENTES CLAREADORES
Algumas condições desfavorecem o clareamento dental como a inflamação gengival, presença de calculo dental, retrações gengivais, dentes não totalmente erupcionados e a cárie dental.

DENTES NÃO TOTALMENTE ERUPCIONADOS
Quando os dentes decíduos são trocados pelos dentes permanentes, existe um tempo para a total erupção dental. Assim, é comum observarmos jovens com a coroa do dente parcialmente recoberta pela gengiva.
O clareamento dental nessa fase geraria manchamento do dente, uma vez que o gel clareador não teria ação sobre a porção recoberta pelo tecido gengival.

RETRAÇÃO GENGIVAL E SENSIBILIDADE
Indivíduos que possuem retrações gengivais (fig.1) podem apresentar quadros de sensibilidade dentinária, caracterizando uma possível limitação ao tratamento clareador. Tais retrações acontecem pela escovação traumática e como sequela do tratamento periodontal (tratamento da gengiva).


CÁRIE DENTAL
A cárie dental e a presença de restaurações mal adaptadas (fig.2-1) deverão ser tratadas previamente ao clareamento dental.

INFLAMAÇÃO GENGIVAL E CÁLCULO DENTAL 
As doenças periodontais (fig.2) são muito prevalentes na população adulta e devem ser tratadas antes da realização do clareamento dental, evitando alterações gengivais e manchamento dental.


O QUE PODE OCORRER COM O USO INDEVIDO DOS AGENTES CLAREADORES, SEM A ORIENTAÇÃO DE UM CIRURGIÃO- DENTISTA?

Sensibilidade Dentinária
Devido a:
·         Retrações gengivais
·         Restaurações mal adaptadas
·         Presença de Cárie
·         Áreas dentais desmineralizadas

Irritação gengival:
Devido a:
·         Gel clareador em excesso
·         Moldeira mal adaptada


Por essas razões o clareamento dental deve ser feito sob supervisão de um cirurgião-dentista.

RECOMENDAÇÕES PARA O TRATAMENTO

A consulta a um cirurgião-dentista é fundamental para uma correta avaliação da necessidade de realização de tratamentos prévios. De acordo com as características clínicas individuais, o cirurgião-dentista indicará a melhor técnica e a concentração do agente clareador. Seguindo as recomendações de seu cirurgião-dentista você obterá saúde bucal e um sorriso belo e saudável.

FONTE
Conselho Regional de Odontologia de São Paulo
Câmaras Técnicas de Dentística e Periodontia












sábado, 11 de maio de 2013

Campanha Contra o Câncer Bucal


ü Bebida em excesso e tabaco. Quando associados, esses hábitos aumentam em 30 vezes o risco da doença. No caso de câncer nos lábios, o principal fator é a exposição ao sol.

Como aparece:
ü Geralmente como uma úlcera que de início não dói, mais não tem tendência a cicatrizar. Cresce continuamente. Também pode se apresentar com alterações de cor (manchas) e aumento de volume (caroços, carnes crescidas, bolinhas).

Diagnóstico:
ü A forma mais eficiente para o diagnóstico precoce é o autoexame da boca. Detectada qualquer alteração, é fundamental procurar rapidamente o cirurgião-dentista.

Como prevenir:
ü Não fumar
ü Evitar bebidas alcoólicas
ü Proteger-se dos raios solares
ü Eliminar traumas na boca (prótese mal adaptada, dentes torto, cáries, restos dentários)
ü Alimentação saudável
ü Consultar regularmente o cirurgião-dentista