sexta-feira, 17 de junho de 2011

Será que eu posso fazer um implante dentário?

Segurança, conforto e satistação. Essas são as palavras que saem da boca de quem passou por um tratamento com implantes e recuperou a plena capacidade de mastigar, falar e sorrir. Mas uma das primeiras dúvidas que surge na mente daqueles que gostariam de pronunciar es- sas mesmas palavras é: será que eu posso? Será que todo mundo pode colocar um implante ou há contra-indicações? Afinal, quais são os riscos na hora de colocar um implante?
As respostas para essas questões não são tão simples assim. Para saber se você é, ou não, um candidato a um tratamento com implantes, uma série de fatores precisam ser analisados pelo dentista. Entre esses fatores estão suas condições gerais de saúde. O diabetes, o fumo, as disfunções cardíacas graves, as doenças gengivaís, as cáries, o acúmulo de placa bacteriana, os canais mal-sucedidos, a perda óssea acentuada, o bruxismo (ranger de dentes) e as infecções costumam ser os fatores de risco mais comuns para um tratamento com implantes dentários.
Mesmo assim, esses fatores não podem ser considerados impeditivos para a realização de um tratamento. Cada caso precisa ser analisado cuidadosamente, pois não há regras fixas estabelecidas.  Tudo vai depender do quanto esses fatores poderão interferir no : sucesso do implante. Por exemplo, se uma pessoa é portadora de diabetes, é preciso analisar se a doença está controlada, pois, se a doença não estiver controlada, há um risco maior de inflamação. O mesmo raciocínio vale para os demais fatores.

Se você é fumante, isso não significa que está proibido de colocar um implante. O que as pesquisas mostram é que fumar durante as duas semanas posteriores à colocação do implante pode prejudicar o processo de cicatrização e contribuir para que o implante não se fixe ao osso de maneira adequada. Ou seja, fumar reduz o índice de sucesso do tratamento. Como você pode perceber, há fatores que justificam um maior cuida- do na hora de avaliar se é possível ou não realizar um implante. Muitas vezes, um inimigo que parece um monstro se transforma em um aliado. Há pessoas que temiam não poder fazer um implante por causa das cáries, mas, ao visitar um especialista, descobriram que poderiam se livrar das cáries e, ainda por cima, colocar um implante. Resolveram dois problemas de uma vez só. O fato é que somente o dentista vai poder dizer se você é ou não candidato a um implante. Por isso, mesmo que você apresente algum fator considerado inimigo do implante, vale a pena passar por uma avaliação.

Fonte: Manual de Orientação ao Paciente de Implantes Dentários - Consultoria científica: Hiron Andreaza, Hugo Nary Filho e Rubelisa Cândido de Oliveira. Este suplemento especial é parte integrante da revista lmplantNews, volume 5, 2008. Redação, produção e comercialização: VM Comunicações. Rua Capitão Rosendo, 33 - 04120 (11) 2168-3422 Edição: Laelya Longo (MTb 30.179). Texto: Denise Casatti. Revisão: Ana Lúcia Zanini Luz. Direção de Arte: Miriam Ribalta. Arte: Cristina Sigaud, Eduardo Kabello. Produção gráfica: Sandro Tomé de Souza. Impressão e acabamento: Leograf Gráfica e Editora Ltda.Copyright© 2007 by VM Comunicações.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Implantes: Uma Pequena História de Pesquisa, Dedicação e Resultados

Aos 34 anos, o sueco Gosta Larsson sofria. Não tinha nenhum dente na mandíbula, osso que sustenta a parte de baixo da boca, sentia dores, tinha dificuldades para se alimentar e falar. Em uma de suas muitas visitas ao dentista, Larsson ouviu falar de uma pesquisa que estava sendo desenvolvida na Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e decidiu candidatar-se como voluntário para participar dos estudos iniciais. Começava ali um processo de transformação que traria de volta a ele a satisfação de poder mastigar, falar e sorrir. Os obstáculos que impediam ao sueco ter uma vida com mais qualidade foram resolvidos por quatro implantes colocados em sua mandíbula, que serviram para sustentar seus dentes artificiais — as próteses.  Era 1965 e começava ali também uma revolução na Odontologia. Larsson foi o primeiro paciente a passar por um tratamento bem sucedido com implantes, o que só foi possível graças a uma descoberta do ortopedista Per-Ingvar Bránemark: um metal que se integra perfeitamente ao osso, sem provocar rejeição. Seu nome: titânio. E sua descoberta foi chamada princípio da osseointegração.  Passado mais de 40 anos, os implantes continuaram funcionando normalmente na boca de Larsson, até sua morte, em 2006. E desde 1965 milhões de implantes dentários têm sido colocados em pacientes ao redor do mundo, contribuindo para que mais pessoas possam comer, sorrir e comunicar-se sem dificuldades. Nesse tempo, novas descobertas e o desenvolvimento tecnológico trouxeram ainda mais oportunidades de recuperação para quem sofre com a falta de um ou mais dentes. 

Fonte: Manual de Orientação ao Paciente de Implantes Dentários - Consultoria científica: Hiron Andreaza, Hugo Nary Filho e Rubelisa Cândido de Oliveira. Este suplemento especial é parte integrante da revista lmplantNews, volume 5, 2008. Redação, produção e comercialização: VM Comunicações. Rua Capitão Rosendo, 33 - 04120 (11) 2168-3422 Edição: Laelya Longo (MTb 30.179). Texto: Denise Casatti. Revisão: Ana Lúcia Zanini Luz. Direção de Arte: Miriam Ribalta. Arte: Cristina Sigaud, Eduardo Kabello. Produção gráfica: Sandro Tomé de Souza. Impressão e acabamento: Leograf Gráfica e Editora Ltda.Copyright© 2007 by VM Comunicações e Journal of Cranio-Maxillofacial Surgery Volume 33, Issue 3 , June 2005, Pages 212-217